A corrosão induzida microbiologicamente (MIC) é um problema complexo que pode ser difícil de tratar e prevenir completamente. No entanto, existem novos métodos que estão sendo desenvolvidos para lidar com esse tipo de corrosão. Alguns desses métodos incluem:
- Controle microbiológico: Uma das estratégias mais comuns para controlar a MIC é por meio de técnicas de controle microbiológico, como a utilização de biocidas ou de técnicas de esterilização. A aplicação desses métodos tem o objetivo de reduzir o número de microrganismos presentes nas superfícies metálicas e, consequentemente, reduzir a taxa de corrosão.
- Revestimentos inteligentes: Os revestimentos inteligentes são uma nova classe de materiais que possuem a capacidade de identificar e responder a mudanças nas condições ambientais, como mudanças no pH ou na concentração de oxigênio. Esses revestimentos podem ser projetados para liberar agentes de inibição de corrosão ou biocidas em resposta a condições de risco para a corrosão.
- Aditivos de inibição de corrosão: Aditivos de inibição de corrosão podem ser adicionados a fluidos, como óleo e água, para ajudar a prevenir a corrosão. Esses aditivos podem funcionar de diferentes maneiras, como formando uma camada protetora na superfície do metal ou reduzindo a atividade microbiana.
- Tratamentos térmicos: Tratamentos térmicos, como a têmpera e a têmpera em banho de sal, podem ajudar a aumentar a resistência do metal à corrosão. Esses tratamentos podem ajudar a reduzir a susceptibilidade do metal à corrosão induzida microbiologicamente por meio do fortalecimento da camada passivante.
- Monitoramento em tempo real: O monitoramento em tempo real pode ser utilizado para detectar precocemente a corrosão induzida microbiologicamente e permitir a aplicação de medidas corretivas antes que o dano se torne extenso. Técnicas como a espectroscopia de impedância eletroquímica podem ser utilizadas para monitorar a corrosão em tempo real.
- Materiais resistentes à corrosão: Materiais resistentes à corrosão, como ligas de titânio e aços inoxidáveis de alta liga, podem ser utilizados para prevenir a corrosão induzida microbiologicamente. Esses materiais possuem uma melhor resistência à corrosão em ambientes agressivos e, portanto, são menos propensos à corrosão induzida microbiologicamente.
Em resumo, novos métodos para tratar a corrosão induzida microbiologicamente incluem o controle microbiológico, revestimentos inteligentes, aditivos de inibição de corrosão, tratamentos térmicos, monitoramento em tempo real e materiais resistentes à corrosão. A escolha do método mais adequado dependerá das características do ambiente e do material a ser protegido.
Precisamos dividir essa questão sobre corrosão induzida microbiologicamente (MIC) em duas partes:
- Como avaliamos a bactéria problemática (incluindo bactérias redutoras de sulfato )?
- Como remediamos a bactéria e os biofilmes ?
Técnicas modernas para monitoramento de MIC incluem sensores ópticos, identificação de organismos por tamanho e estrutura celular e ATP online com análise preditiva (saiba mais sobre técnicas de monitoramento no artigo Testing For Microbiologically Influenced Corrosion in Pipelines ).
Historicamente, a correção de biofilmes e bactérias incluía a adição de produtos químicos oxidantes (por exemplo, alvejante, bromo, etc.) e biocidas não oxidantes . Estes foram alimentados periodicamente no ativo para evitar que as bactérias se estabelecessem nas superfícies e para evitar o crescimento do biofilme.
O uso de biocidas é muito comum em todas as indústrias hoje. Empresas mais progressistas estão implantando biocidas não oxidantes encapsulados, como o Spectrus TD1100 e TD1100e da SUEZ Water Technologies and Solutions, que visam diretamente os biofilmes e facilitam a penetração do biocida no biofilme. Isso reduz drasticamente o custo geral das aplicações de biocidas, melhora o desempenho e minimiza a quantidade de biocidas manipulados pelos operadores.